SABE COMO SURGIU A ESCOLA ?
A escola surgiu nas civilizações da Mesopotâmia e do Egito e desde a sua gênesis, ela foi um estabelecimento restrito as elites. Não obstante, esse quadro sofreu alterações no século XVIII com o movimento da ilustração. Essa corrente de pensamento defendia o ideal de escolarização para todos.
No mundo antigo a criança recebia aulas de um pedagogo em sua residência. Sendo assim, entrava em contato com a educação em seu sentido mais amplo, voltada para o ensinamento de valores e condutas sociais básicas. Esse mesma criança frequentava a escola para aprender habilidades instrumentais básicas, a saber: ler, escrever e calcular. Portanto, o ensino foi dividido em educação e instrução.
Com o movimento da ilustração ou iluminismo a escola passou a exercer mais a função de instrução do que educação e no decorrer do século XIX e XX, o ensino já passava a ser obrigatório na maioria dos países. Dessa forma, a escola passou a receber mais estudantes, todavia, ela, de um modo geral, não estava preparada para essas mutações. A escola que sempre foi uma instituição elitista não poderia transforma-se rapidamente e sem a devida preparação numa escola democrática. Por conseguinte, a escola foi marcada pela evasão escolar, dificuldades de aprendizagem e outros problemas relacionados à expansão do ensino.
No decurso do seu processo histórico a escola passou a acumular várias funções sociais. Além de transmitir conhecimento, atribui a ela a responsabilidade de socialização e de submeter os indivíduos a ritos de passagem, como por exemplo, o vestibular.
Com o advento do sistema neoliberal as mulheres passaram a entrar de forma crescente no mercado de trabalho. Em função disso, o papel de cuidar das crianças passou a ser outra função social da escola.
Na contemporaneidade, dentro do universo escolar, vivemos um quadro negativo, caracterizado pela evasão escolar, indisciplina dos estudantes, tráfico de drogas, má remuneração dos professores, sucateamento das escolas, etc., que muitas vezes parece irreversível. Diante de tantos problemas, faz-se necessário os teóricos da educação e a sociedade a repensarem as funções sociais da Escola.
A Escola reflexiva, apoiada em políticas educacionais eficientes, deve ser o resultado da ação integrada de professores, alunos, pais, funcionários, coordenadores e diretor (a) em torno de projetos interdisciplinares e transdisciplinares que visam solucionar de maneira prática as demandas da instuição, e buscam, em última instância, a formação integral dos educandos e a construção de uma escola alicerçada nos valores humanos. Portanto. a cooperação e a solidariedade são pontos fundamentais para a superação dos problemas educacionais.
Fonte : http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/surgimento-da-escola-e-as-suas
Criado em 2007, o programa do governo federal batizado de UCA (Um Computador por Aluno) fez com que três escolas paulistanas recebessem, no segundo semestre do ano passado, dezenas de notebooks novinhos em folha. O tempo passou e esses aparelhos continuam nas caixas, à espera da implantação do programa, sem prazo definido. O Ministério da Educação diz que o atraso ocorreu “em virtude da troca de professores e gestores em algumas escolas”, o que causou a necessidade “de repetir a capacitação, que está prevista para ocorrer a partir deste mês”.
Na rede municipal, a prefeitura está dando alguns passos (ainda tímidos) em direção ao futuro. Ela trabalha atualmente na criação de material de apoio de matemática e português para colocar na internet em 2012. O plano é criar sites com exercícios extras, links relacionados às matérias e videoaulas comandadas por professores e atores para todos os anos do ensino fundamental. Também é cogitado o uso da rede em sala de aula, com a ajuda de lousa eletrônica ou netbooks.
Para Alexandre Schneider, secretário de Educação, o maior desafio é o treinamento dos docentes. “O professor não tem de saber como usar essas tecnologias. É preciso mais: saber por que vai usá-las”, diz. Enquanto São Paulo espera, alunos de cidades como Hortolândia, no interior do estado, saem na frente. Ali o caminho escolhido foi uma parceria com a iniciativa privada: 23 escolas estaduais utilizam nas aulas os 1.240 netbooks fornecidos por uma empresa de informática. Sorte desses alunos. Diante da revolução digital que ocorre em alguns colégios particulares, o abismo entre esses dois mundos tende a aumentar daqui para a frente.
Disponível em http://vejasp.abril.com.br/materia/mundo-digital-escolas-publicas